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Foto do escritorRodrigo Guerra

Quais são as opções de cabines disponíveis?

As cabines nos navios são divididas em diversas (até dezenas) de categorias, sendo basicamente Internas, Externas, Externas com Varanda e Suítes.

As cabines internas são as mais baratas disponíveis e costumam ter por volta de 12m². Elas ficam no meio do navio e não possuem vista para o mar, tendo um espelho no lugar de uma janela ou uma cortina para dar impressão de que tem uma. Por dar uma sensação desagradável de estar preso entre quatro paredes, essas cabines são preferência nos cruzeiros mais curtos, de 3 ou 4 noites, já que quem embarca nessas viagens vai passar menos tempo na cabine e prefere economizar o dinheiro que iria gastar com um upgrade.

As cabines externas dão uma sensação muito maior de estar a bordo de um navio. Poder acordar, abrir sua cortina, deixar o sol entrar e poder ver como está o dia lá fora é incomparavelmente melhor que acordar em uma cabine interna. Além dessa enorme vantagem, as cabines externas são consideravelmente maiores que as internas (em média medem  15m²), o que possibilita um conforto maior e mais espaço para bagagens. Um problema que pode acontecer nas cabines internas, e é facilmente evitado nas externas, é acordar de manhã, ver o quarto totalmente escuro e voltar a dormir pensando que é de noite ainda. Não é difícil perder uma manhã inteira dormindo até se dar conta de que aquela escuridão é porque não tem por onde entrar luz e, enquanto você dormia, inúmeras atividades estavam acontecendo nos outros andares do navio.

Cabines externas com varanda são umas das mais desejadas. Por isso as companhias cada vez mais investem nelas, construindo navios com mais de 85% das cabines, ou até todas, no caso de navios de alto luxo, com uma sacada privada.  Essa categoria oferece ainda mais espaço e costuma ter uma decoração mais sofisticada que as anteriores. As varandas podem ser uma opção muito boa para quem gosta de fazer as refeições na cabine, muito melhor que ficar em um ambiente pequeno e fechado. Como eu sempre digo: se o dinheiro permitir, compre uma com varanda. Vale demais! As suítes são o que um navio tem de melhor - e mais caro - para oferecer. Algumas chegam a  ter dois andares e a passar dos 400m². Os luxos vão de cardápio de travesseiro a mordomo 24h por dia. Elas costumam ficar nos andares mais altos e na parte da frente ou de trás do navio, dando as melhores vistas para seus hóspedes. Obs: Não é porque são chamadas de suítes e as outras não que essas são as únicas com banheiro! Todas as cabines possuem um banheiro.

Vale lembrar que estou falando de navios chamados "Standard", com 3.5 ou 4 estrelas, que fazem cruzeiros mais acessíveis. Se for viajar em um navio de luxo, as cabines mais baratas são muito maiores e os confortos das melhores suítes desses "populares" são encontradas nas mais baratas dos navios 5+ estrelas.


A Melhor localização: As cabines nos decks mais altos são mais valorizadas, custando mais caro, mas essas são as que balançam mais quando o mar está agitado. Cabines nas partes da frente e de trás do navio oferecem vistas espetaculares, mas também são mais instáveis. O ideal é pegar justamente o oposto: cabines no meio do navio nos andares mais baixos; a desvantagem é que elas costumam não ter varanda.


As classes adotadas nos clássicos transatlânticos, como o Titanic, foram abolidas há um bom tempo, então quando está a bordo você não sabe em que categoria de cabine cada um está. O que existe hoje é uma área separada em alguns navios, como na MSC (Yacht Club) e Norwegian (The Haven), que são espaços com cabines luxuosas, restaurante exclusivo, acesso ao spa, entre outros. Os passageiros que pagarem por cabines dessas categorias, claro, terão acesso a todas as estruturas oferecidas, mas os demais passageiros não podem entrar no Yacht Club ou no The Haven.

As experiências e tarifas também incluem diferentes benefícios, como a Bella, Fantastica, Aurea e Yacht Club (da MSC) e Basic, Comfort e Deluxe (da Costa).


Copyright © all rights reserved. Imagens e Textos com direitos reservados. Rodrigo Guerra.

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